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Ocidentalização das pálpebras

Cerca da metade dos indivíduos de ascendência oriental não possuem a “dobrinha” da pálpebra, chamada de prega palpebral. Outros até apresentam, mas em uma altura muito baixa ou de forma assimétrica entre os olhos.

O interesse pela “dobrinha” – naturalmente presente em não orientais – tem levado muitas pessoas com ascendência asiática a buscar um procedimento chamado de “ocidentalização das pálpebras” no Brasil e em muitos países.

Ao contrário do que o nome sugere, o procedimento não retira os traços orientais dos olhos e busca apenas construir a prega palpebral (a “dobrinha”) mantendo as características étnicas.

O paciente pode escolher algumas características, como altura e formato, em conjunto com o cirurgião. Após uma avaliação detalhada, o médico poderá discutir as possibilidades com o paciente e definir quais as técnicas mais adequadas para cada caso.

A prega palpebral pode ser confeccionada utilizando diferentes métodos, como incisões mínimas (afastamento social mínimo), ou utilizando técnicas incisionais clássicas.

Dependendo da faixa etária, o paciente pode apresentar excesso de pele na pálpebra superior. Neste caso, associa-se o procedimento de blefaroplastia superior para retirada deste excesso.

Para o procedimento, utiliza-se anestesia local com sedação. Após a cirurgia, o paciente deve seguir alguns cuidados durante sete dias, incluindo o uso de colírios e compressas geladas. Os pontos são retirados entre cinco e sete dias, dependendo da técnica utilizada.

As Dras Midori Osaki e Tammy Osaki são referências em ocidentalização das pálpebras. São autoras do livro Rejuvenescimento Palpebral e Periorbital da Editora Elsevier, que contém diversos capítulos abordando as diferenças entre pálpebras asiáticas e não asiáticas, além de terem ministrado diversas aulas em congressos nacionais e internacionais sobre o tema.